Um dos topicos mais comentados é o cinema onde assume diferentes papeis como uma garota normal ate um palhaço. Outro topico importante na fase de Cindy é a arte comtemporanea, onde ela passa para o abstrato, ou seja começa a utilizar proteses utilizar o photoshop. O corpo de mulher, onde idealiza varios personagens, onde tambem surge a questao de querer ser, outro topico na carreira de Cindy. Segue abaixo mais detalhes.
O cinema: Cindy Sherman fala da relação que o espectador clássico do cinema estabelece com seus personagens.sao trabalhos da “fase cinematográfica”. Isso vai dos anos 70 até os anos 80, encontra-se exposto no Museu Jeu de Paume, em Paris. São 250 trabalhos desta artista americana, ela que desde sua primeira exposição, obteve reconhecimento da crítica e sucesso comercial.
A exposição do Jeu de Paume cobre diversas fases da carreira de Cindy Sherman, e ali podemos perceber como esta relação com o mundo das imagens ganha nova dimensão a partir dos anos 90. Neste período, a artista vai desaparecendo das imagens: torna-se digitalizada, artificial, cheia de próteses e plásticas. Nos anos 90 Cindy muda as imagens cinematográficas, para imagens paródicas idealizando deboche. Curiosamente os trabalho guardam forte vínculo com a artista. Esta possibilidade de identificação é fator de conexão entre obra e público, como no cinema.
Museu e arte Contemporânea: Cindy Sherman, que combinava elementos de cada um desses movimentos sociais e da arte, quando ela criou uma série de estágios da classe "B" stills do filme, estrelado por ninguém menos do que ela. Ela estava sempre sozinho, muitas vezes disfarçado, de modo que ela se tornou a todos e ninguém. Seu trabalho contém ecos de filmes reais, parecendo satirizar cenas de filmes famosos. Na década de oitenta, o trabalho de Sherman paralelo que os próprios filmes e mudou-se de preto e branco para technicolor, a partir da tela pequena para o grande ecrã. Embora a técnica permanece a mesma, o trabalho passou de nostalgia para o confronto como Sherman fez uso mais agressivo de adereços, tais como bonecas e próteses médicas para amplificar sua mensagem.
O grupo mais divertido das obras são da série História de 1989-90, onde Sherman faz paródias das obras famosas por representar o tema principal, como Baco . Sherman é essencialmente uma artista conceitual através de fotografia, em vez de um fotógrafo apaixonado pelo meio. Uma vez que a transição para a cor, esta distinção informou seu trabalho de forma negativa. Você não pode mentir em cores vivas. Cindy Sherman é fabricante de corpos. Explorando representações e possibilidades, ela flerta com clichês, confunde-os e leva a feminilidade ao limite se tornando em um dos trabalhos mais interessantes da arte contemporânea.
Um corpo de mulher: artista plástica Cindy Sherman: fotógrafa, Nascida em 1954 em Nova Jersey, cresceria em uma pequena cidade nova-iorquina sem nenhuma significante influência artística familiar. Mesmo assim, estava interessada em pintura e logo matriculou-se em artes visuais na State University College of Buffalo. Atriz noir, menina, manequim, prostituta, bronzeada, grotesca, viajante, imperfeita. Uma galeria infinita de personagens e pessoas, sempre femininas, femininas nas diferentes fases de sua carreira, femininas à exaustão. Seu trabalho também transita pela montagem de cenários e situações macabras, pelo uso de próteses e pelo cinema.
Cindy Sherman vai além do dispor de si, seu corpo levado para além dos limites de uma identidade pessoal própria, se torna um corpo qualquer, simplesmente uma pessoa fabricada. É nesse sentido que aparece a dificuldade de classificar sua série de fotografias onde é sua própria modelo como auto-retratos. a escolha e a criação dos tipos a serem fotografados são feitas pela própria autora, seriam uma projeção ou um querer ser. Não ser mais quem se é, ser outro, dissipar-se em ninguém é o que Cindy Sherman perturbadoramente nos propõe.
Cindy Sherman
Aluno: Luan Carraro FerlaDisciplina: Iluminação
Prof.: Fernando Pires
Curso Superior de Tecnologia em Fotografia
Ulbra G2 2011/1
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